Episode 107

Technical Program Manager em Turim, Itália, com Vinícius Pereira - Trabalhando na Amazon #107

Voltamos para Turim para bater um papo com o Vinicius Pereira, que é Program Manager na Amazon, e trabalha remoto da Itália. E nessa conversa ele vai nos contar sobre o seu trabalho remoto para os Estados Unidos, como é trabalhar com os americanos, e sobre morar na Itália.

Vinícius Pereira

Sou doutor em Computação, trabalho com agilidade, já fui dev, tech lead... mas isso tudo são meros detalhes. O que importa mesmo é: sou uma pessoa mais lógica do que emocional no meu dia-a-dia, doido pelas minhas cachorras, apaixonado pela Lu. Gosto de viajar, ler, jogar, Rick & Morty e Lego.

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Palavras-chave:

  • Technical Program Manager
  • Morando em Turim
  • Trabalho remoto para os Estados Unidos
  • Trabalho na Europa
  • Trabalho na Amazon

Por Gabriel Rubens ❤️

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Transcript
Speaker:

Fala pessoal, bem-vindos ao TPA Podcast, aqui novamente o Gabriel Rubens e hoje com o Vinícius

Speaker:

Pereira, que vai contar para a gente sobre como que é morar em Turim e trabalhar como

Speaker:

Program Manager na Amazon, mas remotamente.

Speaker:

Não é isso Vinícius? É isso aí.

Speaker:

Bom dia, boa tarde, boa noite, não sei que horas você vai ouvir esse negócio, mas bom

Speaker:

Bom dia pra todo mundo, boa tarde.

Speaker:

E vamos conversar a continuação daquele papo que você já teve um papo com a minha esposa, com a Luana.

Speaker:

Vamos ver agora mais uma opinião sobre Turim. É isso, então quem quiser tem o papo também com a Luana Farinasco, que a gente conversou também sobre a mudança dela,

Speaker:

de vocês dois na verdade, pra Turim, e ela contou sobre as impressões dos primeiros meses ali trabalhando com a empresa italiana mesmo,

Speaker:

trabalhando 100% italiano. Então, hoje vai ser outro papo para complementar,

Speaker:

mas agora no ponto de vista do Vinícius.

Speaker:

Para começar o papo, seria legal começar falando o que você faz.

Speaker:

Eu sei que você é Program Manager.

Speaker:

Ou Technical Program Manager na Amazon, mas para deixar mais claro, concretizar o que é o seu dia a dia,

Speaker:

e também falar um pouquinho de quem é você, e aí a gente dá uma introdução antes de começar o papo.

Speaker:

Não, beleza. Vinícius, como você mesmo mencionou, eu sou formado em Ciência da Computação,

Speaker:

pela UFSCar, de São Carlos, isso foi em 2008, depois eu fiz mestrado também na UFSCar

Speaker:

em Engenharia de Software, foi em 2012, e depois eu fiz doutorado pela USP de São Carlos, ICMC,

Speaker:

também Engenharia de Software, foi em 2017.

Speaker:

Aí a ideia era trabalhar academicamente, ser professor. Eu acabei mudando de ideia.

Speaker:

Acabei vindo para o mercado de trabalho em si, comecei como desenvolvedor.

Speaker:

Back-end sempre foi mais o meu forte. Sabia uma coisinha ou outra de front.

Speaker:

Nunca me considerei, nem fui full stack.

Speaker:

Mas trabalhei com Java, com Ruby, com Node.js, depois um pouquinho com Python,

Speaker:

mas muita parte foi com Java e com Spring Boot.

Speaker:

A desenvolvedor back-end, cheguei a ser um líder técnico do time da empresa que a gente trabalhava,

Speaker:

cheguei a ser chapter leader de teste, mas aí depois acabei entrando em agilidade,

Speaker:

e fui Scrum Master, Agile Coach, Business Agile Coach trabalhei desde empresa pequena até grandes bancos no Brasil

Speaker:

e consultoria, passei por consultoria também.

Speaker:

Depois eu fui tech advisor numa consultoria e, finalmente, no final de 2020, eu entrei na AWS Professional Services,

Speaker:

que é a consultoria da AWS, da Amazon, que migra os clientes deles para as nuvens.

Speaker:

Lá eu entrei como engagement manager, que é um gerente de projeto,

Speaker:

mas que também tem bastante foco em interagir com o cliente nesse caso, com o cliente que está contratando a consultoria.

Speaker:

Ajudei a fazer a parte da migração de um banco para a nuvem.

Speaker:

Parte, porque é gigantesco e continua até hoje.

Speaker:

Aí depois, já dentro da Amazon, dentro da AWS Professional Services,

Speaker:

eu fiz uma transferência interna.

Speaker:

Fui para a Amazon Devices. Basicamente, o mais conhecido da Amazon Devices

Speaker:

são os dispositivos da Echo.

Speaker:

Mas na Amazon Devices, eu não trabalho com a Echo, eu trabalho com outro dispositivo, que é o Wiro.

Speaker:

EERO, que até onde eu sei não vende no Brasil, mas tem pessoas que conhecem.

Speaker:

É um roteador de uma startup que em 2019 foi adquirida pela Amazon.

Speaker:

E lá eu comecei a trabalhar como Technical Program Manager,

Speaker:

que também é um gerente de projetos, mas a diferença, dependendo de quem faz a definição,

Speaker:

mas vamos dizer que é um gerente de projeto que inclui projetos dentro.

Speaker:

Então, gerente de vários projetos ou de projetão.

Speaker:

Mas a ideia, no dia a dia, é...

Speaker:

Passar a visão estratégica, passar a visão executiva, fazer o cronograma disso

Speaker:

ajudar no planejamento, ajudar na execução dos times que estão envolvidos

Speaker:

mas dando essa visão do projeto como um todo então uma equipe de um setor, às vezes de outro país, vai fazer uma parte desse projeto

Speaker:

que tem dependências com uma equipe que às vezes também é de outro país, não necessariamente,

Speaker:

e os projetos têm que conversar Eu não sou responsável pelo projeto dessa equipe,

Speaker:

eu não sou responsável pelo projeto da outra equipe, mas eu sou responsável por ajudar no planejamento

Speaker:

e traçar o panorama do projeto que inclui esses projetos.

Speaker:

É muito projeto no meio, mas isso que teoricamente é um programa,

Speaker:

dependendo de onde está.

Speaker:

O programa pode ser desde esse projetão, com vários projetos,

Speaker:

pode ser uma área, pode ser uma organização, mas que inclui todas essas funcionalidades ou projetos

Speaker:

que serão entregues para o cliente final.

Speaker:

Agora, deixa eu te perguntar sobre a Amazon, e aí já sabendo que existem várias limitações

Speaker:

do que tu pode falar sobre o processo, então tu pode falar de forma mais geral.

Speaker:

Eu só queria saber qual que foi a diferença que tu sentiu de quando tu entrou nas outras

Speaker:

empresas para a Amazon na questão das entrevistas.

Speaker:

E aí pensando muito, porque muito da cultura da Amazon são de empresas dos Estados Unidos,

Speaker:

certo? E eu vejo algumas pessoas falando que a forma que você avalia nas entrevistas muda um pouco,

Speaker:

e como a gente responde.

Speaker:

E aí, até usando como experiência outros episódios do podcast que já teve pessoas

Speaker:

que foram para os Estados Unidos e também para a Europa, eles conversam, sentiram algumas diferenciazinhas.

Speaker:

Como que foi para ti?

Speaker:

Sim, acho que a principal diferença é ser mais objetivo, que o jeito que você dá a

Speaker:

a resposta você não pode contar toda a história de como aconteceu um problema

Speaker:

toda a história de como aquilo resolveu é tentar ser o mais direto possível

Speaker:

esse é o problema, então você vai contar a história mas uma forma bem resumida

Speaker:

tipo uma frase, esse é o problema, isso tinha que ser feito então o que tinha que ser feito, o que você fez disso, porque não necessariamente é a mesma coisa

Speaker:

às vezes você fez só uma parte dessa tarefa que tinha que ser feito,

Speaker:

mas eles querem saber essa parte, eles querem saber o que você fez, por que que eles têm que te contratar,

Speaker:

e qual foi o resultado disso, porque como já aconteceu não é um resultado esperado, é um resultado real

Speaker:

claro que você não vai contar o financeiro, se teve um... ah, isso aumentou X milhões, evitou um prejuízo de X milhões

Speaker:

isso evitou uma multa, você não vai entrar nesses detalhes, porque também é sigilo da outra empresa onde você passou,

Speaker:

mas é contar, de uma forma bem resumida isso era o cenário, tinha essa tarefa pra fazer, essa coisa pra ser feita

Speaker:

eu fiz essa parte, ou tudo, e esse foi o resultado Então eles não entram...

Speaker:

Na entrevista que eu fiz, é claro que se você for fazer uma entrevista para engenheiro de software eles vão entrar nisso, mas eles não entram no detalhe

Speaker:

Ah, resolva tal coisa com o algoritmo X,

Speaker:

No meu caso não chegou nesse ponto Mas as entrevistas eram bem diretas, eu lembro que eu fiz uma entrevista no Brasil para uma outra empresa

Speaker:

Que a minha entrevista foi 3 horas batendo papo com o CTO,

Speaker:

Era uma empresa menor, não era uma startup, porque já era uns 10 ou 12 anos de empresa

Speaker:

mas ainda assim era uma empresa pequena, que tinha esse clima de startup, vamos dizer,

Speaker:

eu fiquei três horas conversando de tudo, de coisa técnica até coisa pessoal com o CTO

Speaker:

ele gostou de mim e me contratou eu fui para uma outra empresa que eu fiz entrevista que eu fiquei tomando café com o CEO da empresa

Speaker:

ele também ficou conversando comigo, então era um negócio...

Speaker:

Eles estavam, obviamente, testando a gente, fazendo perguntas e tal mas você via que era claramente um ambiente mais informal,

Speaker:

ali era bem direto, bem objetivo As pessoas eram simpáticas, não estou falando que era extremamente formal, o pessoal também perguntava as coisas para você

Speaker:

Mas tem aquele tempo de entrevistas, tem que entender que eles também têm outras entrevistas

Speaker:

Tiveram outras entrevistas antes da sua, eles vão fazer outras depois de você

Speaker:

Então eles fazem tudo naquele tempo certinho para não te desgastar como não desgastar a pessoa que está fazendo a entrevista.

Speaker:

E a gente, são duas rodadas de entrevista, uma rodada é uma rodada bem curta

Speaker:

e já te define se você passa para uma próxima fase ou não,

Speaker:

A segunda rodada são várias entrevistas, pelo menos quando a gente estava,

Speaker:

no começo da pandemia, né, porque eu falei do final de 2020 Eram várias entrevistas no mesmo dia, então era meio que, ó, reserva

Speaker:

Esse dia seu, 5, 6 horas só para fazer entrevista

Speaker:

Você não ficava necessariamente 5, 6 horas direto fazendo entrevista, mas você fazia meia hora, 40 minutos de entrevista com uma pessoa,

Speaker:

tinha um pequeno intervalo, daí já tinha meia hora, 40 minutos de entrevista com uma outra pessoa.

Speaker:

E foram, sei lá, umas 5 entrevistas, não necessariamente com 5 pessoas, porque às vezes tinha mais gente,

Speaker:

Mas várias, passando para tentar encurtar tudo isso,

Speaker:

Não sei se antes da pandemia isso era separado em vários dias, não lembro como que era, não cheguei a me informar, ou se me contaram eu não lembro,

Speaker:

mas tem toda essa parte de ser bem direto nas suas respostas.

Speaker:

Para confirmar contigo também, o que eu já ouvi algumas vezes, que o teu impacto,

Speaker:

é muito importante você falar do teu impacto, você comentou assim por cima, mas eu queria saber se é isso mesmo,

Speaker:

você precisa dar muito mais claramente qual que foi a tua atuação nesse cenário que você está falando,

Speaker:

mais do que em forma geral.

Speaker:

Eu lembro muito, não só de entrevista, mas de, como eu falei que eu comecei na parte acadêmica,

Speaker:

Na parte acadêmica, quando a gente escrevia um artigo,

Speaker:

geralmente quando a gente vai escrever, não sei se ainda é assim no Brasil,

Speaker:

mas quando eu fiz a parte acadêmica lá em 2008, depois em 2012, 2017,

Speaker:

a gente tinha...

Speaker:

A hora que a gente escrevia em português era a pesquisa foi feita,

Speaker:

a gente traduzia isso para o inglês da mesma forma, na mesma voz ativa, voz passiva, essas coisas.

Speaker:

E o meu orientador falava que a gente tinha que assumir, Quando jogava para inglês, você tinha que assumir a autoria, então não era pesquisa foi feita,

Speaker:

foi eu fiz, o meu grupo de pesquisa fez essa pesquisa, a minha parte foi essa.

Speaker:

E na parte das entrevistas, com a Amazon, com a empresa americana,

Speaker:

eles querem saber o que você fez.

Speaker:

Não importa o que aconteceu na empresa, qual era o cenário, a equipe fez várias coisas.

Speaker:

Beleza, legal, mas a gente não está contratando a equipe, a gente não está contratando a empresa,

Speaker:

A gente quer saber o que você fez, qual foi a sua ação, qual foi o resultado da sua ação,

Speaker:

e eles vão analisar não só o seu comportamento na entrevista,

Speaker:

como a segurança da sua resposta, mas o que você fez no seu passado, esse é o seu background.

Speaker:

E agora passando para a parte de trabalho, né, porque ela influenciou o como você foi para a Itália,

Speaker:

que é trabalhando remoto para a mesma empresa de quando você trabalhava no Brasil.

Speaker:

Quando tu entrou na Amazon no Brasil, tu já trabalhava pra fora ou era a Amazon do Brasil mesmo?

Speaker:

Era a Amazon do Brasil, o meu chefe era de fora, mas era a Amazon do Brasil.

Speaker:

E a gente trabalhava em um projeto no Brasil. Ao trabalhar no projeto do Brasil, como a migração era migração para a nuvem,

Speaker:

a gente envolvia várias pessoas.

Speaker:

Porque dependendo do tema, a gente tinha um especialista em uma outra localização.

Speaker:

Então, era no Brasil, mas tinha muito inglês envolvido.

Speaker:

Tinha muito português também, porque não necessariamente a gente está conversando com o cliente brasileiro, ele sabe o inglês.

Speaker:

Mas já tinha inglês desde o começo, as entrevistas foram em inglês também,

Speaker:

mas eu ainda trabalhava pro Brasil.

Speaker:

Aí, quando eu fiz a mudança interna de emprego, não de país,

Speaker:

quando eu fiz a mudança interna, que eu saí da Professional Services e fui pra Amazon Devices,

Speaker:

eu ainda estava no Brasil, eu ainda era funcionário da Amazon Brasil,

Speaker:

mas o meu chefe era de fora e eu trabalhava pra empresa de fora.

Speaker:

Pra Amazon de fora.

Speaker:

E depois, quando eu fiz a transferência para a Itália, o meu chefe também é de fora,

Speaker:

meu chefe não mudou, continua sendo o mesmo de quando eu estava no Brasil, mas agora eu

Speaker:

sou um funcionário da Amazon Itália.

Speaker:

Trabalhando para a Amazon Estados Unidos, né, que era o que tu começou depois.

Speaker:

E agora, eu queria saber, depois eu vou entrar nessa transferência, mas a primeira coisa é, por que a Itália?

Speaker:

Eu sei que quem já ouviu o episódio com a Lua não vai ficar repetitivo isso, eu não,

Speaker:

No começo não tinha um lugar, eu acho que a Luana comentou isso, e eu brincava com ela que cada semana ela queria ir para um lugar diferente, a gente queria vir para a Europa.

Speaker:

Eu já morei aqui na Itália, não em Turim, foi em Milão, quando eu fiz o meu doutorado, eu vim pelo Ciências Sem Fronteiras.

Speaker:

Aí, cada semana ela trocava a lona, queria ir muito pra Londres, mas nenhuma dessas mudanças ela viu um...

Speaker:

Um canal no YouTube, de coisas que eu sei, se não me engano, da Priscila e a Priscila estava mostrando a cidade de Turim,

Speaker:

ela sabia que eu já tinha morado na Itália, que eu gosto da Itália se eu pudesse eu voltaria, mas a gente ainda não estava analisando a Itália em si,

Speaker:

aí ela falou, ah, eu gostei da cidade, do jeito dela, né falou, ah, meu coração bateu mais forte e tudo mais

Speaker:

e aí eu falei, não, beleza, você tem certeza?

Speaker:

Porque eu já falei pro pessoal que eu quero ir pra Europa, mas eu ainda não falei aonde,

Speaker:

então a gente tem que ver aonde a gente vai, porque eu não posso pedir uma transferência para um lugar e depois falar

Speaker:

ah, não, resolvi morar em outro,

Speaker:

aí foi quando a gente bateu o martelo, que a gente viu a cidade por vídeo e tudo

Speaker:

viu que a cidade era muito pet friendly, a gente tem três cachorros então isso ia ajudar a gente bastante, que a gente poderia ir basicamente em qualquer lugar com o cachorro,

Speaker:

aqui é meio que o contrário, não te garanto que toda a Itália é assim, mas aqui em Turim é meio que o contrário do Brasil,

Speaker:

Se você não pode entrar com o cachorro, em algum lugar tem uma placa avisando, se não tem nada avisando, você pode entrar com o cachorro,

Speaker:

Isso inclui restaurante, principalmente na parte de fora do restaurante, mas inclui restaurante, supermercado,

Speaker:

Que é onde mais a gente já entrou?

Speaker:

A gente já entrou... agora me fugiu Mas acho que tirando igreja, a gente pode entrar em todo lugar.

Speaker:

Passear com. Eu já vi cachorro pequeno em museu também não vi grande mas já vi cachorro pequeno.

Speaker:

Isso que eu ia perguntar, museu também? Porque dá um pouco de medo do cachorro fazer suas necessidades.

Speaker:

Pequeno eu vi, mas grande a minha Golden por exemplo eu nunca vi, a Border também eu nunca vi, mas pequeno eu já vi.

Speaker:

Mas você pode ir aos parques, tem quase todo parque aqui nessa cidade, tem uma área fechada no parque para você deixar o cachorro solto.

Speaker:

Mas é claro que você pode deixar o cachorro solto também na parte aberta e quase todo lugar,

Speaker:

não todo estabelecimento, mas em quase todo quarteirão, um dos estabelecimentos coloca uma água para o cachorro do lado de fora

Speaker:

para qualquer cachorro passar, tomar água e se refrescar.

Speaker:

Eu vou no supermercado com a cachorra, vou na farmácia com a cachorra,

Speaker:

sempre tem alguém que pergunta se pode dar um petisco para os cachorros, eles gostam bastante.

Speaker:

Então, isso ajudou a gente a escolher a cidade. Tá bom, então legal.

Speaker:

Agora a gente chegou na decisão, né?

Speaker:

E aí, pra operacionalizar essa decisão, isso depende do seu trabalho, né?

Speaker:

Como que tu conseguiu fazer essa transferência, curtindo a mesma empresa, isso...

Speaker:

É, assim... Acho que isso é sensacional, né? De forma extremamente resumida, eu conversei com o meu chefe, falando que eu queria vir

Speaker:

pra Europa, mas eu ainda não tinha cidade.

Speaker:

Eu comentei que eu queria vir para a Europa e se isso poderia ser um problema.

Speaker:

Para continuar na mesma parte da Amazon que eu estava a Amazon por estar no mundo todo eu poderia aplicar para uma outra vaga, num outro país

Speaker:

se eu sou aprovado, que daí tem todo o processo interno,

Speaker:

e tem vaga que ajuda na mudança, tem vaga que não ajuda, depende do tipo da vaga,

Speaker:

mas eu perguntei se eu conseguiria continuar na onde eu estou, trabalhando com a mesma coisa,

Speaker:

só mudando de país e aí no final deu certo, sem nenhum problema,

Speaker:

passou por várias partes da etapa de transferência interna, mas o meu chefe correu atrás muito disso,

Speaker:

e a partir do momento que eu falei essa cidade, pronto, acabou, ficou mais fácil para ele fazer o processo

Speaker:

porque daí ele sabia o quão difícil seria, porque dependendo do país é mais fácil ou mais difícil,

Speaker:

e no final das contas acabou dando tudo certo, mas como foi uma opção minha, foi eu quero mudar,

Speaker:

Nesse ponto, a Amazon não ajuda com... não dá nenhuma ajuda de custo.

Speaker:

Se é uma vaga interna, pode ser que dê, pode ser que não. Mas como fui eu que pedi, foi nenhuma ajuda.

Speaker:

Pra não falar que não deu nenhuma ajuda, a ajuda que eles me deram foi uma ajuda de consultoria pra fazer a parte fiscal.

Speaker:

Daí eu faço a saída definitiva do Brasil e o meu primeiro imposto de renda no país novo.

Speaker:

No caso, aqui na Itália.

Speaker:

Mas essa é a única ajuda que eles deram.

Speaker:

Que já foi muita ajuda considerando que eu quero mudar de país, o que vocês podem fazer por mim.

Speaker:

Sim, sim, sim, total.

Speaker:

E agora que você está falando da Amazon, do teu chefe, que te ajudou nesse processo,

Speaker:

porque acho que seria muito simples falar não, porque você vira, do ponto dele.

Speaker:

Queria saber como é trabalhar com a galera dos Estados Unidos agora.

Speaker:

Tu falou que começou na Amazon trabalhando com parte da pessoa de fora, parte do Brasil,

Speaker:

Então isso é uma coisa, mas depois tu muda para trabalhar totalmente com a galera de fora.

Speaker:

E são todas essas pessoas dos Estados Unidos mesmo ou são vários países como?

Speaker:

A grande maioria dos Estados Unidos, a grande maioria é lá do lado de São Francisco.

Speaker:

Nessa área que eu estou.

Speaker:

Antes de ir para a Amazon Devices, na Professional Services, eu já tive contato com várias pessoas de fora.

Speaker:

Por causa desse esquema da consultoria e de, às vezes, precisar de um especialista.

Speaker:

Então, um especialista de mainframe, um especialista de analytics.

Speaker:

Tinha gente que era do Brasil, tinha gente que era de fora.

Speaker:

Então, eu tive contato com pessoas do... Acho que de todos os continentes, literalmente.

Speaker:

E depois, quando eu fui para a Amazon Devices, a maioria é de São Francisco.

Speaker:

A maioria é americano.

Speaker:

Mas tem também pessoas de outros países que agora moram nos Estados Unidos.

Speaker:

Tem indiano, tem alemão morando lá nos Estados Unidos, que faz parte da equipe, brasileiro também.

Speaker:

E eu acho que a parte do Brasil é que está mais crescendo, assim, nos últimos anos.

Speaker:

E tem uma equipe aqui na Europa, que no caso, a grande maioria do pessoal da equipe fica na Alemanha.

Speaker:

Mas essa equipe da Alemanha também tem gente de vários países.

Speaker:

Tem espanhol, tem ucraniano, tem gente francês.

Speaker:

Mas o foco principal, o local principal da equipe é na Alemanha.

Speaker:

Então teve dois momentos aí, se eu entendi direito. Um, tu trabalhava com o pessoal, mais de dois, né?

Speaker:

Um mais Brasil e Estados Unidos e depois o segundo é mais Estados Unidos e Alemanha

Speaker:

ou primeiro teve esse momento com a galera dos Estados Unidos e depois...

Speaker:

Por causa de fuso horário, na época era de 4 a 5 horas dependia do horário de verão ou não.

Speaker:

Quando eu estava no Brasil de 4 a 5 horas com os Estados Unidos por causa desse fuso horário eu ficava mais com o pessoal do Brasil e dos Estados Unidos,

Speaker:

um pouco com o da Alemanha mas não muito.

Speaker:

E agora, por causa do fuso horário que eu estou, eu fico muito com o pessoal da Alemanha,

Speaker:

e um pouco com o Brasil e com os Estados Unidos.

Speaker:

Então vamos dividir em duas partes, ou até para misturar, eu queria saber da parte de cultura de trabalho.

Speaker:

Quando tu fala de como que é a entrevista e o foco que a gente tem que dar, eu acho

Speaker:

que já começa a mostrar um pouquinho da cultura, de como que é o local, a Amazon

Speaker:

sendo dos Estados Unidos e tendo a grande maioria das pessoas lá, acho que isso influencia

Speaker:

bastante em como que a empresa é.

Speaker:

Como que é trabalhar com a galera dos Estados Unidos? O que você sentiu diferente, dado que muitos brasileiros hoje querem trabalhar remotamente para os Estados Unidos, principalmente porque o salário é muito maior, né?

Speaker:

Então, o que você sentiu diferente?

Speaker:

Se pensar em termos de salário, a melhor coisa é se trabalhar para os Estados Unidos ou para alguém da Europa continuar morando no Brasil, se for possível.

Speaker:

Mas dependendo, as empresas grandes também, em geral, elas têm a empresa aberta no Brasil, então nesse caso você vai acabar recebendo em real mesmo.

Speaker:

Mas os americanos eu tinha muita ideia de americano de filme e série de TV.

Speaker:

Então era bem aquele estereótipo de americano que a gente vê...

Speaker:

É o cara vestido de armadura dando tiro com o raio pela mão ou jogando escudo.

Speaker:

Mas não, mas é tipo...

Speaker:

Desde pessoas sempre de terno e gravatas, se a gente pensar em Wall Street.

Speaker:

Sendo que no geral eles também acabam se vestindo do jeito que a gente tá, principalmente se eles estão trabalhando de casa

Speaker:

Até de tipo... Meu, eles sabem tudo de tudo,

Speaker:

Eles sabem muito da parte que eles trabalham, sim, com certeza Mas às vezes algumas coisas, principalmente da gente que é de área de agilidade,

Speaker:

Eu tinha a impressão que eles dominavam completamente a agilidade Tem muita gente que sabe a parte ágil e a gente acaba tendo aquelas discussões, não no mau sentido, mas, tipo, tem isso, tem aquilo, aquela troca de ideia

Speaker:

Mas também tem gente que não, porque o trabalho dele, ele sabe muito o desenvolvimento do software, o desenvolvimento do hardware

Speaker:

Ou ele sabe muito uma parte X de produto e como as melhores métricas de satisfação do cliente

Speaker:

mas ele não tem o conhecimento que eu achava, que eu julgava, que todo mundo deveria ter.

Speaker:

Por ser Estados Unidos, agilidade, nasceu em 2001 e tudo mais.

Speaker:

Mas é que acaba sendo, no fim das contas, essa parte conhecimento é mais...

Speaker:

Eu montei o estereótipo baseado no filme ou na série que eu consumo, assim como eles têm o estereótipo de brasileiro que todo mundo samba, ou todo mundo joga bola.

Speaker:

Não é a mesma coisa. Mas era isso, pra mim era todo mundo, sei lá, o Barney, do How I Met Your Mother, sempre todo mundo de terninho e tudo mais.

Speaker:

Mas não, eles são bem no dia a dia assim, bem parecidos com a gente, mas eles também são bem, pelo menos nessa parte onde eu tô, eles são bem preocupados com a nossa vida, no sentido de balancear o profissional com o pessoal.

Speaker:

Então, quando eu estava no Brasil, quando eu estou agora na Itália,

Speaker:

tipo, ah, mas essa reunião agora pra você é 9 da noite, por que você está nessa reunião?

Speaker:

Vai, sai, vai dormir, vai jantar, porque agora está muito tarde pra você estar nessa reunião.

Speaker:

Claro que existem exceções, tem aquela reunião que é especial por um motivo X,

Speaker:

ou então eu estou de plantão fazendo alguma coisa,

Speaker:

mas no meu caso eu não tenho plantão, mas eu poderia ser um desenvolvedor e poderia estar de plantão,

Speaker:

mas no dia-a-dia eles são bem preocupados do tipo já deu o seu horário você não deveria estar trabalhando,

Speaker:

então vai, desliga, vai curtir sua vida, vai ler, vai sair, vai fazer alguma coisa.

Speaker:

Porque tem essa parte do brasileiro que o brasileiro é muito workaholic mesmo que você não se considere workaholic, provavelmente você já ficou uns 10 minutinhos a mais

Speaker:

que esses 10 minutinhos virou uma hora.

Speaker:

E aqui eles evitam isso ao máximo Não só nos Estados Unidos, quanto aqui na Europa também.

Speaker:

É interessante, interessante. É, acho que falar do workaholic, né. É...

Speaker:

Acho que a gente não percebe que é. Acho que essa é a diferença.

Speaker:

Tu só começa a perceber quando tu tem contato com o mundo diferente, né.

Speaker:

Porque acho que, pra gente, pelo menos onde eu cresci, eu trabalhei.

Speaker:

Que não era tão ruim, mas tipo, é só natural que a gente trabalha mais.

Speaker:

Dá aquele gás a mais todo dia. e às vezes desnecessário, não tem muito porquê, né.

Speaker:

Agora, questão de gestão de pessoas, relacionamento com você e teu chefe,

Speaker:

você sentiu que teve alguma mudança do como que era no Brasil?

Speaker:

Só um detalhe, que eu, ainda falando desse negócio que a gente é workaholic e tudo mais,

Speaker:

aconteceu recentemente com a Luana,

Speaker:

e nesse emprego que ela comentou que ela começou e tudo mais,

Speaker:

ela ainda tá lá, tá trabalhando desde janeiro, Ela teve um dia que ela respondeu um e-mail do cliente no final de semana.

Speaker:

Eu não lembro se foi sábado, se foi domingo, talvez até tenha sido sexta-noite,

Speaker:

mas foi já final de semana, sexta-noite é final de semana.

Speaker:

Aí depois deram, não deram uma bronca nela, mas comentaram, mas não é horário de trabalho, não responde o cliente.

Speaker:

Aí, esse final de semana, passado aí, que a gente tá conversando agora, ela também, o cliente mandou um e-mail falando que tal sistema tá fora do ar, mas também não era nada crítico, mas tal sistema tá fora do ar.

Speaker:

Ela pensou em resolver, ela falou, ai vou ver se eu consigo resolver aqui.

Speaker:

Aí ela mandou mensagem pra um cara que trabalha com ela, falou, você viu o e-mail do cliente X?

Speaker:

Ele falou, é sábado à tarde. Não, eu não vi. É tipo segunda-feira, eu vou ver. Não tem nada.

Speaker:

E esse daí que falaram pra ela não responde pro final de semana,

Speaker:

um colega nosso aqui, que a gente contou pros nossos amigos,

Speaker:

nosso amigo ele contou para um cliente dele italiano e o italiano falou que olha não vou

Speaker:

te falar que todo mundo é assim mas em geral na nossa visão isso é falta de organização,

Speaker:

e se você tá respondendo o cliente ou se você tá fazendo um trabalho seu no final de semana ou

Speaker:

mesmo durante a semana mas à noite é porque você não é organizado se você for organizado você faz.

Speaker:

E pra gente não é muito que a gente é mal organizado, talvez seja, mas também a gente

Speaker:

tem muito do tipo, eu tenho que fazer isso pra me destacar, ou eu tenho que fazer isso

Speaker:

pra agradar o meu chefe, o meu cliente, e eles já é meio que, não, eu vou fazer no

Speaker:

horário de trabalho, não tem que fazer agora, 9 horas da noite, eu posso fazer amanhã de Muito obrigado.

Speaker:

Sim, sim. Acho que isso exemplifica bem, né? Dizendo que a empresa dela é italiana, que ela trabalha aí em Turim mesmo,

Speaker:

Aproveita e se inscreve no canal!

Speaker:

Então exemplifica bem o que tu tá falando.

Speaker:

E agora com o teu chefe, relacionamento mesmo com o teu chefe, colegas de trabalho,

Speaker:

essa forma de ser mais direto que eles cobraram de ter na entrevista também se reflete no dia a dia de trabalho?

Speaker:

Sim, eu demorei um tempo pra aprender a escrever um relatório do jeito que eles querem escrever.

Speaker:

É bem do tipo, ah, aconteceu isso e tal coisa, não sei quem, fulano falou não sei o que, não, é isso, isso e isso,

Speaker:

Então demorou um tempo pra eu conseguir escrever as coisas do jeito que eles gostariam

Speaker:

Eu sabia a informação, sabia o que tinha que pôr, mas eu não conseguia escrever do jeito que eles queriam,

Speaker:

Mas de boa, minha relação com meu chefe, hoje eu já é sossegado nessa parte da escrita

Speaker:

A relação com o meu chefe é bem sossegada, bem, vamos falar, quase de amizade,

Speaker:

A gente tem muita reunião one-on-one que acaba virando tipo conversa de boteco.

Speaker:

A gente começa a conversar de várias outras coisas, a gente conversa o que tem que conversar,

Speaker:

Mas é tipo, tem tempo sobrando, tem alguma coisa que você tem que entregar agora,

Speaker:

No meu caso, a minha reunião é tipo seis da tarde pra mim geralmente ele fala, se você quiser sair para ir fazer as coisas que você tem que fazer

Speaker:

porque não é para você trabalhar mais, por hoje, se quiser sair, sai senão eu ainda tenho 10 minutos antes da próxima reunião

Speaker:

se quiser continuar conversando, a gente continua,

Speaker:

e tem hora que a gente está conversando de videogame tem hora que a gente está conversando de filme para assistir

Speaker:

ou então ele foi para o Brasil para visitar ele e outras pessoas visitar o pessoal que trabalha lá no Brasil

Speaker:

fazer todo um evento lá da empresa com eles e aí ele foi depois do evento ele foi por isso foi acho

Speaker:

que em Florianópolis ele foi para o Rio de Janeiro para ver um jogo de futebol depois ele estava me

Speaker:

como foi assistir o jogo de futebol no Rio de Janeiro.

Speaker:

Ele foi ver o Fla-Flu da final do Carioca.

Speaker:

Então a relação com o chefe é bem assim, a gente conversa da carreira,

Speaker:

próximos passos, o que tem que fazer, mas depois de relatório,

Speaker:

o que está faltando, se precisa de ajuda, onde ele pode me ajudar.

Speaker:

Muitas vezes ele pergunta onde ele pode me ajudar nas coisas que eu quero fazer para melhorar a nossa área,

Speaker:

e depois é futebol ou outras coisas do gênero.

Speaker:

Ainda sobre a parte da cultura, eu tive outro episódio agora com a Anne Glink

Speaker:

que ela estava comentando sobre a Alemanha,

Speaker:

ela estava falando sobre a cultura alemã, que para ela era um pouco mais difícil de trabalhar,

Speaker:

porque o pessoal é um pouco mais fechado,

Speaker:

e ela contou que sentia que mesmo os estrangeiros na Alemanha acabam se tornando um pouco mais dessa forma,

Speaker:

porque isso vai fazendo parte de ti, o lugar que você mora.

Speaker:

Então, eu queria saber se você vê, apesar de a sua equipe da Alemanha ser multinacional,

Speaker:

são pessoas de vários países,

Speaker:

se tu sente diferença entre a forma que eles trabalham e a forma que os americanos trabalham

Speaker:

ou se por estar na Amazon, eles são muito parecidos.

Speaker:

Eu acho que eles acabam sendo parecidos, muito por causa do processo em si da Amazon.

Speaker:

Mas... Tô pensando no que você me falou da parte mesmo pessoa sendo de fora, a pessoa tá lá na Alemanha, pega o jeito da Alemanha.

Speaker:

Porque pensando aqui, eu trabalho com pouca gente da Alemanha, apesar de trabalhar com o pessoal da Alemanha,

Speaker:

Mas tem um time que é inteiro alemão, ou quase inteiro alemão,

Speaker:

Mas como eu tô ajudando mais em um projeto, eu tenho mais contato com esse outro time

Speaker:

Que tem, como eu falei, da Ucrânia, da França, da Espanha Tem até um americano que veio pra Europa também,

Speaker:

mas da alemão ao alemão são os dois gerentes, um de cada equipe,

Speaker:

e pelo menos conversando online, por vídeo ou por mensagem remoto eles não são tão fechados, claro que eles não são os brasileiros, mas eles não são tão fechados,

Speaker:

até brinquei que outro dia eu fiz o alemão da risada, não posso comentar o contexto, mas eu fiz o alemão da risada

Speaker:

E eu falei, nossa, foi incrível, fiz um alemão rir.

Speaker:

Mas eles em geral não são de morrer de rir ou de ficar contando casos igual a gente.

Speaker:

Os americanos também não.

Speaker:

Mas eles... não vejo eles fechados em relação ao trabalho em si.

Speaker:

Nunca conversei de videogame, de série, de jogo de futebol, igual falei que eu converso com o meu chefe, Hum...

Speaker:

Com ninguém, não vou te falar nem com o pessoal da Alemanha, mas mesmo com outros americanos

Speaker:

eu nunca conversei sobre isso. Já conversei sobre Baseball com outro americano, mas é o esporte deles

Speaker:

mas um americano falando de um esporte que teoricamente os americanos não se importam.

Speaker:

Foi só com o meu chefe mesmo. Com o pessoal da Alemanha eu já conversei de futebol

Speaker:

falam de principalmente de Champions League mas assim não nada do tipo passou o horário

Speaker:

vamos conversar ou a gente está com um tempo livre agora vamos conversar nada disso é

Speaker:

sempre do trabalho em si a gente faz uma brincadeira uma piada ou outra mas deu o horário da

Speaker:

reunião acaba que vai fazer outra coisa mas talvez pelo fato de não ir para o escritório

Speaker:

eu não sinto tanto, se eles são fechados ou não. Quando eu morei aqui por causa do

Speaker:

doutorado, demorou um bom tempo, não sei precisar quantos meses, mas demorou um bom

Speaker:

tempo para os italianos me chamarem para fazer alguma coisa. A gente sempre almoçava junto,

Speaker:

porque estava na faculdade, então você chegou lá de manhã, saia para almoçar, continua

Speaker:

a tarde, mas para fazer alguma coisa à noite ou para fazer alguma coisa no final de semana

Speaker:

demorou um tempo, mas demorou meses, mas eu não vou lembrar e falar que demorou seis meses.

Speaker:

Mas demorou um bom tempo, eles falaram, a gente vai se encontrar no sábado no lago XPTO,

Speaker:

vamos lá que a gente vai levar umas coisas para comer, a gente fica lá, demorou um tempo.

Speaker:

Não sei agora na Alemanha, com o pessoal da Alemanha, talvez se eu estivesse lá eu ia sentir mais.

Speaker:

E na cultura de trabalho mesmo, como tu falou da questão de ser, da galera no geral, né,

Speaker:

tipo, respeitar mais a vida pessoal, e tanto a Luana sentiu isso aí na Itália, tu acha

Speaker:

que os dois são a mesma coisa, ou tu sente alguma diferença entre eles, de algum deles

Speaker:

ser um pouco mais workaholic?

Speaker:

É mais opinião pessoal, assim, eu tenho a impressão pessoal que o americano é um pouco mais,

Speaker:

Mas nada comparado com a gente.

Speaker:

E o pessoal da Europa em si é mais preocupado ainda com o horário.

Speaker:

Mas os dois são muito preocupados com o horário se a gente comparar com a gente.

Speaker:

Isso é engraçado porque se tu me perguntar da minha impressão sobre a cultura, eu acharia isso...

Speaker:

Agora eu sei que não, mas se você me perguntasse há 5 anos atrás,

Speaker:

Eu acharia que o pessoal dos Estados Unidos seria muito workaholic.

Speaker:

E aí talvez seja em tech, mas tudo bem. Mas eu taxaria dessa forma.

Speaker:

E eu colocaria aqui o alemão também.

Speaker:

Porque eu sei que o público precisa de países mais ricos, sabe.

Speaker:

Eu sempre teria isso em mente.

Speaker:

Mas talvez da parte do americano é a nossa impressão de filme.

Speaker:

Porque às vezes talvez a Nova York.

Speaker:

Por causa principalmente daquela visão de Wall Street. ou Hollywood, no caso Los Angeles, por causa de Hollywood, talvez seja, não sei.

Speaker:

Talvez por ser Big Tech, ou talvez simplesmente por ser Tech, é diferente.

Speaker:

Talvez é a parte, simplesmente a parte onde eu tô, as outras partes são mais ortoahólicas, não sei.

Speaker:

É, não, não, não, dá uma pesquisa.

Speaker:

Agora, se for pro lado da Alemanha, é engraçado que a gente vê o regionalismo brasileiro,

Speaker:

que a gente acaba vendo em escala de países na Europa, porque dimensionalmente um monte de países da Europa entra dentro do Brasil e ainda sobra espaço.

Speaker:

Mas é tipo, ah, sei lá, o paulista acha que só ele trabalha e tudo o resto é vagabundo ou preguiçoso.

Speaker:

Carioca vive na praia, o pessoal do Nordeste é não sei o que lá, o pessoal do Sul é não sei o que, e assim vai.

Speaker:

Aqui é sempre o alemão acha que o italiano não faz nada para trabalhar.

Speaker:

O italiano acha que o espanhol não trabalha ou o português não trabalha.

Speaker:

O italiano mesmo, nem da Itália, fala que o norte trabalha, o sul não trabalha.

Speaker:

Então tem essas coisas também. Mas no fim das contas, se você for ver,

Speaker:

eu vou falar que nenhum trabalha tanto quanto o brasileiro, mas que no sentido de o brasileiro trabalha mais do que as oito horas por dia.

Speaker:

Boa. O que eu vejo às vezes é que o nível de produtividade nossa é baixo,

Speaker:

isso não sei por que, não vou me aprofundar porque eu não sei por quê,

Speaker:

mas eu já vi algumas matérias falando sobre esse nível de produtividade de cada país,

Speaker:

assim, nosso é relativamente baixo.

Speaker:

Talvez por isso? Não sei. Porque quando eu conheço com muita gente tecnicamente em TI,

Speaker:

o pessoal sempre fala que quando vai para fora, a maioria se sente no mesmo nível.

Speaker:

Quando você tá numa dessas Big Tech, às vezes tem coisas específicas, né,

Speaker:

que o pessoal já tá trabalhando há mais tempo, lá na empresa mesmo, mas quando a gente fala de conhecimento técnico

Speaker:

e também a tua experiência, né, falando sobre agilidade, que tu não sentiu nada,

Speaker:

nada tão diferente do que tu via no Brasil, né.

Speaker:

Eu tenho a impressão, assim, que em algumas pessoas,

Speaker:

não é nem, tipo, generalizado, é o americano, é o alemão,

Speaker:

mas eu tenho a impressão que eu vejo mais pessoas com o perfil, sei lá, perfil Wi

Speaker:

que a pessoa manja muito daquilo com o americano, com...

Speaker:

Vamos colocar o europeu, porque como eu falei no time lá tem várias pessoas de vários países,

Speaker:

tem mais gente que sabe mais de um assunto, não necessariamente com a mesma profundidade

Speaker:

mas sabe mais de um assunto.

Speaker:

E no Brasil a gente tem o cara que sabe do assunto, mas tenta te ajudar com qualquer coisa.

Speaker:

Tipo o T e o Y, né? O perfil profissional que tu fala.

Speaker:

Sim, mas no Brasil às vezes mesmo você não sabendo, também não é todo brasileiro que é assim,

Speaker:

mas é mais fácil você achar que tipo, eu não sei o que você sabe,

Speaker:

Mas eu posso tentar discutir com você para ver se a gente acha uma solução.

Speaker:

Mas não é generalizando, o americano é só desse jeito, o europeu é só desse jeito, mas é a impressão que eu tenho.

Speaker:

Eu pego uns caras, para conversar, uns caras americanos que eles manjam o detalhe do detalhe do detalhe do detalhe do detalhe, mas é naquela área.

Speaker:

E o brasileiro, o brasileiro não sabe o detalhe do detalhe do detalhe, ele sabe só o primeiro nível de detalhe, mas ele vai te ajudar com outras coisas.

Speaker:

O europeu também, mas o brasileiro, nesse sentido, parece, a impressão que eu tenho, que é mais.

Speaker:

Mas ao mesmo tempo o brasileiro trabalha além do horário. E não necessariamente isso é bem visto. Sim.

Speaker:

Sim, sim. Cara, e com essa galera toda que tu trabalha e desde que tu falou,

Speaker:

desde do Brasil ainda tu falou que já trabalhava um pouco em inglês.

Speaker:

E cara, como que é pra ti esse trabalho em inglês? A Amazon foi a primeira vez que tu trabalhou tanto tempo em inglês.

Speaker:

E como que tu se sentia, aproximadamente no começo, porque agora deve estar natural,

Speaker:

depois de um tempo não tem mais erro.

Speaker:

Mas tu chegou a ter aquele choque no começo ou ainda tem hoje em dia?

Speaker:

Choque não, mas erro tem. Mas eu sou muito sossegado no sentido que eu não me preocupo muito com a gramática em si.

Speaker:

Eu sei que, claro que eu não quero falar, vamos falar em português, eu não quero falar um a gente vamos, ou um nós vai.

Speaker:

Mas é uma outra língua que eu tô falando. Eu sei que se fosse um estrangeiro falando com a gente e falar um a gente vamos, a gente vai entender o que ele tá falando.

Speaker:

Então eu parto do princípio que se eu fiz algum erro gramatical, mas eu tô passando a ideia certa, a pessoa vai me entender.

Speaker:

Então eu sou bem relaxado quanto a isso, então acho que isso me ajuda a falar.

Speaker:

Não tenho receio de falar alguma coisa errada.

Speaker:

Ainda hoje, às vezes eu me pego comentando erros em inglês, mas o...

Speaker:

Para fazer a entrevista na Amazon, eu fiz uma aula de inglês, mas era basicamente conversação.

Speaker:

E era claro que o professor falava que eu falava tal coisa errada, que a regra disso era essa e essa,

Speaker:

ou então que eu estava errando muito tal coisa, então vamos conversar um pouco sobre as regras, fazer exercício,

Speaker:

essa só coisa que você faz exercício na sua casa e depois você me fala se você teve dificuldade ou não.

Speaker:

Mas o foco da minha aula com ele era conversar.

Speaker:

E a gente conversava, até brinquei com ele, que a gente tinha que criar um podcast de conversas randômicas

Speaker:

que a gente começava falando de regra gramatical do verbo to be, por exemplo, não era do verbo to be,

Speaker:

mas regra gramatical do verbo to be.

Speaker:

A gente passava por Neymar, falava de Revolução Francesa, não sei como do Neymar a gente pulou para a Revolução Francesa.

Speaker:

Aí de repente a gente tá falando de algum jogo e no final a gente tá falando de filosofia.

Speaker:

Então era um negócio que não tinha nexo nenhum, que a pessoa que tava do lado falava

Speaker:

como que eles tão falando isso? Mas era de falar, pra desenrolar pra falar.

Speaker:

Mas eu ainda me...

Speaker:

Naquela época ele me pegava falando isso, hoje eu ainda me pego falando algumas coisas no mesmo sentido,

Speaker:

Que é do tipo, eu vou falar a Luana e você, então a Luana e o Gabriel, e aí eu acabo

Speaker:

conjugando o verbo com o Gabriel, não com eles.

Speaker:

Ou com nós. Eu acabo, como eu falei a Luana e o Gabriel, eu fico com o Gabriel na cabeça,

Speaker:

eu conjugo o verbo na terceira pessoa do singular. Eu fazia aí muito isso no presente e no passado,

Speaker:

hoje eu faço poucas vezes com o passado, então eu vejo que algumas vezes eu falo no was, mas era,

Speaker:

para falar were. Eu me corrijo na hora, eu já falo de novo falando were para a pessoa, mas ainda

Speaker:

não cometo esses erros. Não cometo tanto erro mais na escrita, às vezes até para a escrita,

Speaker:

eu já sei dar a rebuscada em inglês ou a versão executiva do inglês, mas para falar eu ainda

Speaker:

cometo alguns desses erros. E não fiz aula antes dessas aulas de conversação, não fiz aula em inglês

Speaker:

escola pública, aprendi muito jogando, então eu sabia ler e sabia ouvir, mas não sabia escrever certinho.

Speaker:

Isso foi ao longo do tempo, isso foi com corretor, desde o corretor do Word até corretor do Google Translate,

Speaker:

mas falar, falar, falar mesmo, só essas aulas de conversação e depois a hora de entrevista na cara e na coragem,

Speaker:

e depois começar a trabalhar.

Speaker:

Mas o começo, tu achou difícil ou quando tu começou a trabalhar tu já tinha o nível

Speaker:

pra conseguir trocar ideia com as pessoas?

Speaker:

Eu tinha cara de pau, nível aí é outra história. Eu tinha cara de pau pra falar, mas é aquele negócio que eu...

Speaker:

Era difícil eu ter vergonha em português, mesmo assim, eu acabei de entrar na empresa

Speaker:

Eu já ficava um pouco quieto para entender o processo da empresa, para entender do que eles estão falando.

Speaker:

Às vezes o pessoal começa a falar algum jargão que você ainda não sabe como funciona,

Speaker:

então em português já tinha do começo de ficar um pouco mais quieto.

Speaker:

Em inglês foi a mesma coisa, então muita sigla, muita palavra que eu ainda não conhecia,

Speaker:

apesar de estar fazendo aula de conversação, era migração para a nuvem, então tinha

Speaker:

sigla, tinha termos que você falava, que desgraça é essa?

Speaker:

No começo era um pouco mais quieto para aprender isso, mas ao mesmo tempo, desde o começo, tinha que falar.

Speaker:

Então, eu tive sorte de ter um brasileiro na minha equipe, nesse projeto de imigração,

Speaker:

o resto era tudo estrangeiro.

Speaker:

Não necessariamente inglês, era a primeira língua de todos também, mas na hora de conversar

Speaker:

todo mundo tinha que ser em inglês.

Speaker:

E desde as primeiras reuniões, a gente tinha que fazer a tradução.

Speaker:

Em loco na reunião, que era tipo o cara XPTO especialista nisso, ele falou em inglês uma pergunta

Speaker:

o cara do cliente às vezes não sabia inglês ou não entendeu perfeitamente, a gente tinha que traduzir,

Speaker:

em alguns cenários e traduzir a resposta. Em alguns cenários eu não sabia o que o cara falou

Speaker:

não por não entender, mas por não saber a parte técnica do que diabos ele tava falando,

Speaker:

Então ter um brasileiro na equipe pra me ajudar principalmente na parte técnica ajudou bastante,

Speaker:

mas desde o dia 1 era ter que falar inglês e ter que se virar.

Speaker:

Claro que no começo é aquele inglês um pouco mais inseguro, mesmo com cara de pau, falando um pouquinho errado, um pouquinho mais devagar, um pouquinho mais travado.

Speaker:

Agora é um pouco mais solto, um pouco mais fluído, mas eu consigo pegar que eu tô falando alguma coisa errada.

Speaker:

E já o italiano? Tu estudou aí um tempo, então tu chegou na Itália, já falou italiano ou também teve que aprender?

Speaker:

Já passando aí para a parte de morar em Turem, vamos sair do trabalho e vamos para a vida na Itália.

Speaker:

Quando eu cheguei para morar agora estava enferrujado porque de sair daqui que foi em 2014 até voltar em 2022 eu não falei com ninguém.

Speaker:

Para não falar que eu não falei com ninguém um cara italiano da faculdade ele entrou e eu mandei mensagem para ele no LinkedIn antes de saber que eu vinha para a Itália.

Speaker:

Eu mandei mensagem para ele no LinkedIn porque ele postou alguma coisa de agilidade

Speaker:

Daí eu mandei mensagem pra gente conversar, a gente conversou em inglês, aí ele perguntou se eu ainda lembrava italiano, eu falei uma coisa ou outra,

Speaker:

Mas fora isso eu não falei nada, nada, nada com ninguém, então eu tava enferrujado, daí eu falava, eu sabia falar isso, eu sabia

Speaker:

Será que é tal coisa? Será que é tal coisa? Então eu fui desenferrujando e fui indo,

Speaker:

A primeira vez que eu vim, como eu não tinha contato nenhum com a língua, esse eu fiz aula mesmo, eu fiz um pouco mais de seis meses de aula,

Speaker:

de livro 1, aprendendo tudo de italiano.

Speaker:

Era aula... É difícil fazer isso. Quando você já sabe um pouco, voltar para a aula do começo é difícil, não?

Speaker:

Foi. Mas era aula particular duas vezes por semana.

Speaker:

E fazendo exercício, e era bem tipo o básico do básico, com verbos no presente, os auxiliares,

Speaker:

depois no passado. O italiano tem 300 tipos de passado.

Speaker:

Que também é parecido com português no sentido que tem 300 opções e a gente usa uma ou duas.

Speaker:

Também foi aprendendo futuro e tudo mais mas usar na Itália em si era mais quando estava na rua né

Speaker:

porque na faculdade por ter pessoas também de vários países era acabava acabava sendo em inglês,

Speaker:

Ah, mas o aeromóvel...

Speaker:

Eu não sei te falar o quão ruim era o meu inglês naquela época, não sei precisar, mas era o que dava.

Speaker:

Eu sentava do lado de um chinês, eu não te garanto que ele entendia o que eu falava e que eu entendia o que ele falava e que ele entendia o que eu falava.

Speaker:

Mas fora de lá, na rua, para comer, era italiano e eu acabei me virando bem.

Speaker:

E é aquilo lá, no começo tudo travado, no começo quando eu fui fazer o doutorado esse um ano,

Speaker:

eu fiquei quase um mês com a mala pronta, sem desfazer minha mala, porque eu achava que a qualquer momento eu ia voltar para o Brasil,

Speaker:

mas depois de um tempo já estava mais sossegado, e é aquilo lá eu nunca tive vergonha de falar errado, então estou falando errado, dane-se, a pessoa tenta me entender, me corrigir, não tem nenhum problema se me corrigir

Speaker:

Eu lembro de um caso que foi que eu precisava de um cadeado, eu não lembro pra que eu precisava de um cadeado, mas eu queria um cadeado.

Speaker:

E eu falei, acho que loqueto, deixa eu ver como que fala a palavra direito, porque até hoje eu esqueço, sempre que vou contar essa história eu esqueço, deixa eu abrir o translate aqui.

Speaker:

Mas a palavra era com o e eu falei com o, é com um e eu falei com o, e a pessoa falava que não entendia.

Speaker:

Eu não me conformava que a pessoa não entendia. É só a diferença de um o para um o.

Speaker:

E aí a pessoa não entendia, não entendia, não entendia e...

Speaker:

E eu falava pra ela, não, mas não é possível, é isso, eu comecei a fazer mímica pra pessoa, pra pessoa tentar entender o que que eu tava falando.

Speaker:

Isso quando tu estudava?

Speaker:

Isso, quando eu estudava. Ah, porque agora a gente abriria um translator, né?

Speaker:

Era loqueto, só que eu tava falando loqueto, então eu queria um loqueto.

Speaker:

Eu tava, sei lá, talvez com o locker na cabeça. Eu queria um loqueto, um loqueto, a pessoa, não, não tem, não tem, não tem, não tem.

Speaker:

Daí eu comecei a tentar fazer mímica de cadeado, eu não sou bom nessa parte de mímica, tentando fazer uma mímica de um cadeado.

Speaker:

Aí eu bati o olho e eu vi o cadeado. Eu falei, é aquilo ali.

Speaker:

Aí ele olhou e falou, ah, um loqueta. Eu falei, é a mesma coisa, amigo.

Speaker:

Loqueta, loqueta, é a mesma coisa. Você tá de brincadeira comigo.

Speaker:

Mas até hoje, meu chefe me corrige de alguma coisa, ou ele fala, não tá errado,

Speaker:

mas a gente, aqui, americano, ou pelo menos americano, costa-oeste,

Speaker:

em geral, fala dessa outra forma.

Speaker:

Não tá errado, mas se você quer ser mais natural, fala dessa outra forma.

Speaker:

Ele vira e mexe comigo italiano não nem tanto mas a luz chega do trabalho e fala

Speaker:

eles falam muito tal palavra eles falam muito desse jeito e aí a gente vai pegando.

Speaker:

Mas então hoje está tranquilo né. Para viver aí para conversar se vira se vira bem.

Speaker:

Agora vem o pessoal pessoal que a gente alugou o Airbnb quando a gente chegou aqui,

Speaker:

e eles já vieram aqui em casa comer e a gente já foi na casa deles comer.

Speaker:

Eles viraram colegas e é italiano e a gente se vira e aí é legal ver que na primeira vez a Lu falava em português,

Speaker:

e agora na segunda vez a Lu já estava falando em italiano com eles e é bem legal.

Speaker:

Essa do loqueto loqueto me lembra... no Canadá isso acontecia também, eu lembro que estava eu e mais quatro estudantes

Speaker:

tentando comprar uma passagem de trem para uma cidade que, sei lá, olhando em português

Speaker:

eu falaria Ottawa, certo?

Speaker:

E a gente tinha um brasileiro, italiano, espanhol...

Speaker:

E colombianos no grupo, e todo mundo tentando falar, sabe? E foi a mesma coisa que você tá falando, eu tava inconformado, tipo,

Speaker:

eu não ia comprar, eu não ia, eu só tava com eles, né, e aí todo mundo falando,

Speaker:

e chegou uma hora que eu tentei falar também, e aí não ia.

Speaker:

Aí eu fiquei esperando mostrar aquela placa, né, que mostra o horário dos trens, que era a estação,

Speaker:

e aí eu falei, the second one, a segunda.

Speaker:

Aí o cara, ah, Ottawa.

Speaker:

Eu falei, cara, tipo, pô, Ottawa, Ottawa não tá tão longe, né?

Speaker:

Sei lá, na minha cabeça.

Speaker:

Só que hoje, explicando português pra estrangeiros, eu já entendo o cara, sabe?

Speaker:

Porque eu já me peguei também com algumas palavras que a diferença de pronúncia de uma sílaba pequena, sabe?

Speaker:

E aí eu não conseguia, até quando a pessoa falou, eu fiquei, pô, des...

Speaker:

E aí eu já comecei a falar agora, talvez eu entenda o cara que...

Speaker:

Não sei, acho que se tu tiver muitos estrangeiros que tu fala o tempo inteiro, tu acostuma, né, mas...

Speaker:

Não, aqui tem palavras que dependendo de como você fala...

Speaker:

Aqui é do jeito que você...

Speaker:

Depois que você aprende o alfabeto, e como ler o alfabeto, o jeito que você escuta... o italiano é fácil, no sentido que o que você escuta, você escreve.

Speaker:

Tipo, dá um exemplo em português, que em português, por exemplo, se você fala ZÁ, no meio da palavra tem um ZÁ,

Speaker:

Esse A pode ser S, pode ser Z.

Speaker:

Sá pode ser dois S, pode ser um C de Ilha. Sim, sim, só um saco.

Speaker:

Explica, porém pergunta na real, é um saco. Aqui do jeito que fala, escreve.

Speaker:

Você tem que aprender que o CI não é CI, é um TI.

Speaker:

Mas depois que você aprende isso, você escutou, é assim que escreve.

Speaker:

Então isso é fácil. Em inglês também tem palavra que você come a letra,

Speaker:

você não fala aquela letra, e assim vai. É, o ora-ó.

Speaker:

Então esse ponto é fácil. E aí depois você acaba entendendo que, tipo,

Speaker:

ah, realmente, se eu falar desse jeito é uma coisa, se eu falar desse outro jeito é outra coisa.

Speaker:

Mas no caso do loqueto e do loqueto, não existe loqueto.

Speaker:

Só existe loqueto. Então se a pessoa tá vendo que você é estrangeiro, dá pra ela pegar.

Speaker:

Então, no dia, o que eu pensei foi isso.

Speaker:

Eu falei, cara, tipo, sei lá, tem aqui, Mississauga, sei lá, não lembro como pronunciar,

Speaker:

tem aqui, sei lá, Montreal, tem vários nomes, eu fiquei com isso na cabeça.

Speaker:

Eu falei, não tem nada que se parece com o nome Ottawa, sabe?

Speaker:

Mas, sei lá, já me peguei do outro lado, Eu cheguei do outro lado, por isso que às vezes eu penso que é difícil, mas eu te

Speaker:

tendo, porque no dia eu fiquei, não eu, todos nós, a gente ficou todo mundo revoltado que

Speaker:

a gente perdeu, sei lá, 5 minutos numa fila gigante e falaram a mesma coisa, não tem

Speaker:

nada que parece com esse nome que a gente tá falando, sabe, então esse era o mais próximo.

Speaker:

Mas, enfim, língua à parte, cara, como que tá sendo morar na Itália?

Speaker:

Tu já falou um pouco da parte das doguinhas, que é pet friendly, o país que é muito

Speaker:

fácil você andar nos locais, tem água na rua, isso eu já acho top demais, você pode

Speaker:

andar com as cachorrinhas e vai ter água na rua, mas no geral, como tá sendo morar

Speaker:

na Itália, dito que vocês foram pelo vídeo que a Lona gostou bastante, vendo no YouTube,

Speaker:

já conhecia, mas no geral, está atendendo as expectativas ou não?

Speaker:

A gente gosta bastante, a gente não pensa em mudar de cidade, a gente gosta de estar aqui e pronto.

Speaker:

A gente pensa em comprar alguma coisa aqui, uma casa, um apartamento aqui.

Speaker:

Já reclamado de Milão?

Speaker:

Porque a galera de Turim tem reclamado de Milão, já reclamo.

Speaker:

A gente sabe que em Milão não tem nada pra fazer.

Speaker:

Eu já dei o centro, tirando o centro não tem nada para fazer, mas a gente já tá em Italiana, Turim é a melhor parte que tem

Speaker:

O italiano adora onde ele tá, geralmente a cidade natal dele, como a nossa cidade natal é fora daqui, a gente adotou Turim,

Speaker:

Então Turim é a melhor cidade que tem, pronto, acabou. Então nesse sentido a gente já é bem italiano

Speaker:

Mas atende bem a nossa expectativa, a gente gosta bastante de morar aqui, a gente se sente seguro.

Speaker:

Não é 100% incrível, você não vê sujeira na rua, você não vê... a pessoa morando... tem, tem pichação, mas eu vim de São Paulo, então comparado com São Paulo,

Speaker:

é lindo, bonito, maravilhoso, tudo perfeito, quase nada de problema. Eles atendem bem de comida, parte alimentar, parte de segurança

Speaker:

Vou te falar que Milão é melhor em parte de locomoção, as duas são planas, mas Milão tem mais transporte público.

Speaker:

E acho que complementando o que você está falando, eu também acho que tem bastante coisa para fazer, mas realmente precisa de carro, né?

Speaker:

Eu acho que Milão facilita isso se tu for viajar e estiver só com transporte público, tem bastante transporte...

Speaker:

O metrô, o metrô acho que ajuda bastante. Tem ônibus também, mas não chega a pegar ônibus lá,

Speaker:

mas eu consegui fazer quase tudo com o metrô.

Speaker:

Mas aí você tem a opção, como eu fui aí, que a gente se encontrou semana passada,

Speaker:

a opção de alugar carro aí já facilita muito.

Speaker:

Então, você tem carteira de motorista na rua mesmo, como tem em vários lugares, dá para você pegar.

Speaker:

E não é tão grande como Milão, eu diria, e aí você confirma, mas acho que não é tão grande como Milão,

Speaker:

Então com o aluguel de carro dá pra fazer muita coisa aí ao redor.

Speaker:

Olha a parte de tamanho da cidade de habitante Milão tem mais.

Speaker:

Sim tem pelo menos 500 mil pessoas a mais eu acho.

Speaker:

Mas assim de ter de área da cidade é maior mas eu não acho que é tão maior assim.

Speaker:

Mas Milão tem cinco linhas de metrô que é uma só.

Speaker:

E Milão tem muito mais opção de transporte. Principalmente se você não tá no centro tem aqui também tem o ônibus e tem o bonde igual Milão mas não tem mais opções eu lembro que não tinha

Speaker:

no horário noturno para quando não tinha. Não sei se ainda tem para quando acabava algumas linhas de metrô e você podia ligar para a van para passar lá para te pegar e era tudo com o mesmo bilhete.

Speaker:

Mas a Milão tem muita coisa que é no centro, ou bem próximo do centro, então você ainda também consegue ir a pé.

Speaker:

Aqui tem bastante coisa no centro, tipo o Palácio Real, o Palácio Madama, que a gente passou lá, o Museu Egípcio.

Speaker:

Mas aqui tem 13 residências reais, e dessas 13, eu acho que 4 estão no centro, ou bem próximo do centro, as outras são em cidades ao redor.

Speaker:

E essas cidades ao redor, em uma que a gente foi, uns 40, 50 minutos de ônibus.

Speaker:

Uns 40, 50 minutos de ônibus. Estava chovendo bastante, não sei se...

Speaker:

Menos de meia hora não vai ser nesse caso.

Speaker:

Então, para ir e para voltar, consome tempo da sua viagem, se a sua viagem for curta.

Speaker:

As outras cidades são a mesma coisa, você consegue ir de ônibus, consegue ir de transporte público, mas comece seu tempo.

Speaker:

Se você se registrar para fazer o aluguel de carro que se aluguel de carro que a gente fez em Turim tem Milão tem várias cidades da Itália.

Speaker:

Você tem que se registrar e ver se eles aceitam pelo fato de você ser turista.

Speaker:

Não te garanto que vão negar não te garanto que vão aceitar mas você pode tentar,

Speaker:

porque funciona com a carteira do Brasil a carteira de motorista do Brasil.

Speaker:

Ou se não tem um serviço normal. Esse é tipo um que você pega com o aplicativo.

Speaker:

Você pode alugar um carro mas o normal sempre funciona.

Speaker:

Sim, você pode alugar o carro na localiza da vida, que tem aqui com outro nome e várias outras opções,

Speaker:

mas esse carro que você tá falando é aquele que a gente paga por minuto e você pega na rua e devolve na rua.

Speaker:

Tem o limite da cidade, que nem quando a gente foi na outra cidade não poderia devolver na outra cidade,

Speaker:

só no limite de Torino, no caso, mas facilita bastante a locomoção.

Speaker:

Aquela aquela não sei se eu posso chamar aquilo Alpes que a gente dá pra ver da tua casa mesmo que tem,

Speaker:

não necessariamente o gelado sim não necessariamente são os alpes suíços,

Speaker:

porque tem também os alpes suíços mas aqui também tem divisão com a França tem um outro nome não é simplesmente alpes franceses mas tem outro nome

Speaker:

mas tem várias a Torino é o Piemonte é cercado por montanha,

Speaker:

mas dá pra ver de Milão porque eu não lembro de ver nenhum nada Eu achei aquela vista bem impressionante e eu não lembro de ver em Milão sendo que eu já fui lá várias vezes.

Speaker:

Bom, do centro não, da parte mais ao norte, talvez, mas eu acho que não, não vou te

Speaker:

dar certeza, mas é...

Speaker:

Mas fora de Milão, né? Eu moro aqui de Milão, mas eu morei em Lambrate. Lambrate é nordeste.

Speaker:

Então, pelo que eu lembro, não dá. Não dá. Ah, tá.

Speaker:

Porque eu já vi, mas isso era aproximando da Suíça. Sabe como?

Speaker:

Sim. Talvez se você for mais pra cima.

Speaker:

Lá pro lado do Como, Varese. Dá. Mas acho que em Milão, pelo que eu lembro, não.

Speaker:

Se der, é um negócio bem longe.

Speaker:

É, eu não vi, mas eu achei impressionante que em Turim você consegue ver, né?

Speaker:

Da própria cidade. Se você estiver em qualquer lugar mais alto, você consegue ver ali em volta

Speaker:

aqueles montes gelados e é uma vista bem impressionante.

Speaker:

Eu achei bem legal. Eu passei e eu não lembrava de ter visto isso da outra vez.

Speaker:

Realmente não vi não sei se eu não fui em nenhum lugar tão alto porque não cheguei na mole Antônio Antônio Eliana.

Speaker:

Mas eu não lembro de ter visto aquilo não. Não sei se tem que ver como tal.

Speaker:

Se tiver nublado não dá para ver nada mas se você for no no Lingoto aqui que é um dos bairros de Turim,

Speaker:

que tem um centro comercial é um shopping vai ficar assim no teto dele tem a pista de teste

Speaker:

que a Fiat usava para testar os carros que hoje você pode caminhar lá e lá do teto dela que vai

Speaker:

vamos falar 5 6 andares não é um negócio muito alto mas o teto dela como a cidade é baixa a

Speaker:

plana e não tem prédios muito altos, então do teto dele você consegue ver...

Speaker:

Todas as montanhas vamos dizer assim do lado francês e talvez os Alpes suíços

Speaker:

não vou te garantir a partir de que momento começa os Alpes suíços,

Speaker:

mas toda a parte francesa o Monte Branco o Mont Blanc você consegue ver e outras montanhas com outros nomes você consegue ver.

Speaker:

Claro que o dia tem que estar claro ou pouco nublado muito nublado você já não vai ver.

Speaker:

E outra coisa que vale que tu comentou bastante é a história da unificação italiana.

Speaker:

A Itália teve a única unificação tardia.

Speaker:

A unificação tardia então é muita parte da história a parte de Turim que o pessoal até brinca que a capital é Turim.

Speaker:

A primeira capital foi Turim.

Speaker:

Primeira capital da Itália do reino italiano foi Turim. A segunda capital foi Florença.

Speaker:

Eu não lembro se teve uma outra capital pelo que eu acho pelo que eu lembro não.

Speaker:

E a terceira e última foi Roma, que a parte da região de Roma foi um dos últimos lugares a ser conquistado para formar o reino.

Speaker:

O reino da Itália é de 1861, a região de Roma é de 1870, então tem esse nove anos de intervalo.

Speaker:

Mas mesmo antes, que era a região do domínio da família Savoia, que antes era o reino da Sardenha,

Speaker:

Apesar da Sardenha ser a ilha, não a região do Piemonte, mas fazia parte, era o reino da Sardenha,

Speaker:

tinha o Ducado, o Condado, o pessoal de Savoia, o Piemonte englobava parte da França,

Speaker:

mas não desde o começo, mas por muito tempo Turim já era a capital desse Condado, Ducado, o reino da Sardenha,

Speaker:

e depois virou a primeira capital do reino da Itália.

Speaker:

E por causa disso tem muita coisa aqui, né? Tem muito Palácio Real, que eu comentei que tem as 13 residências reais.

Speaker:

Todo o patriarca da família tinha o seu castelo, o seu palácio,

Speaker:

daí vinha o filho dele, o sobrinho dele, dependendo do que acontecia nas guerras,

Speaker:

assumia, fazia o seu palácio, então tem vários palácios.

Speaker:

Aqui no centro tem o palácio onde o Vitória Emanuel II foi o primeiro rei da Itália,

Speaker:

foi ele que unificou a Itália junto com o Garibaldi, que é muito conhecido no Brasil,

Speaker:

principalmente por causa das novelas na Globo,

Speaker:

mas junto com o Garibaldi eles unificaram o Brasil, o Brasil, a Itália, mas o Vitório Emanuel II, ele nasceu aqui em Turim,

Speaker:

então tem o palácio onde ele nasceu, o palácio não foi construído por ele ou pelo pai dele, foi um descendente que construiu.

Speaker:

E tem o Palácio Real onde o pai dele governou, o último rei da Sardenha antes da unificação,

Speaker:

E aí quando o Vitória Emanuel fundou a Itália, virou rei da Itália, ele construiu outro castelo

Speaker:

que fica numa outra cidade, que é meia hora de ônibus, ou mais rápido se você for de carro.

Speaker:

Então cada um tem o seu castelo, o seu palácio, sua residência real.

Speaker:

Tem muito disso da história, de como foi fundado, várias guerras na região,

Speaker:

várias batalhas de unificação, vários tratados também que aconteceram por aqui.

Speaker:

Aqui foi invadido por Napoleão, então antes de a Itália surgir.

Speaker:

Assim como a família real portuguesa fugiu para o Brasil, a família de Savoia fugiu daqui para fugir do Napoleão também,

Speaker:

não foram para o Brasil nesse caso, mas fugiram, depois retornaram.

Speaker:

Então tem tudo isso no Museu do Ressurgimento, que é o Museu contando a Unificação, todo o processo de Unificação,

Speaker:

como coisas para visitar, como se fosse Roma, mas Roma fala do Império Romano,

Speaker:

Aqui fala do surgimento do reino italiano a República da Itália que é o que existe hoje é depois da Segunda Guerra.

Speaker:

E a brincadeira que você comentou é que tem um vamos dizer como se fosse aquelas musiquinha que hoje em dia

Speaker:

a gente canta muito em futebol para zoar o outro time.

Speaker:

Aqui tem do torineses o ano romano que é Roma é uma província e Torino é a capital.

Speaker:

Clássico, né? Todo o país.

Speaker:

Tem as suas. E agora eu queria saber, pensando agora na história,

Speaker:

eu queria saber, voltar para a parte de moradia aí, mas eu queria saber do que você acha do custo-benefício e do custo de vida.

Speaker:

Você acha a vida na Itália... É assim, claro que para ti difere um pouco, porque você está com a sua empresa mesmo,

Speaker:

alocada ainda nos Estados Unidos e você trabalha remotamente daí.

Speaker:

Mas no geral, como que é o custo de vida aí? se tu acha que ele é muito elevado, ainda mais no teu caso que tu tem pets, né, três cachorrinhas,

Speaker:

então isso muda um pouco.

Speaker:

E eu queria saber também se existe, como tem em vários outros países que tentam trazer imigrantes, incentivos fiscais ainda mais, pensando na área de TI.

Speaker:

Assim, de forma geral, a minha opinião, observação que eu tenho,

Speaker:

é que o custo de vida, pelo menos aqui na Europa, ele é muito relativo ao país.

Speaker:

Então, Portugal paga menos do que Alemanha, mas o custo de vida em Portugal é menor do que o custo de vida na Alemanha.

Speaker:

Claro que existem exceções para toda regra, e claro que também seria perfeito você trabalhar para uma empresa da Alemanha e morar em Portugal.

Speaker:

E o contrário seria ruim, trabalhar para uma empresa portuguesa e morar na Alemanha.

Speaker:

Mas eu pensando em dinheiro, não em conversão de moeda, pra comparar com o Brasil, eu consigo fazer mais coisas,

Speaker:

comprar mais coisas, ou ter uma vida com mais possibilidades e sobrar mais dinheiro morando aqui do que no Brasil.

Speaker:

As coisas são mais fáceis de comprar, digamos assim, vai desde um superfluo como o último

Speaker:

modelo do celular mais top que tem enquanto comida no supermercado.

Speaker:

É claro que se você começar a comparar do tipo conversão, você vai pagar um euro numa banana, isso é seis reais, é um absurdo,

Speaker:

mas também não adianta esse tipo de conversão.

Speaker:

Mas eu acho que o custo de vida aqui, na Itália pelo menos, a gente consegue fazer mais coisa com o dinheiro.

Speaker:

Mesmo você tendo um outro trabalho que não seja o trabalho da Amazon,

Speaker:

você consegue, com o salário mínimo, não existe um salário mínimo definido igual tem no Brasil,

Speaker:

mas com o que seria mais ou menos o que em geral o pessoal ganha, você consegue ter uma vida boa,

Speaker:

não uma vida de luxo, não uma vida de riqueza, mas você consegue ter uma vida boa, coisa que no Brasil

Speaker:

com salário mínimo, você tem que se esforçar muito para continuar a vida. Então, nessa parte eu acho que é bem sossegado.

Speaker:

A parte de incentivo tem, principalmente se você é jovem, no sentido, aqui para eles é jovem quem tem menos de 35 anos,

Speaker:

Com menos de 35 anos, se você ainda, geralmente a pessoa está pensando em vir para a Itália, a pessoa já está pensando na cidadania também,

Speaker:

Então se você tiver a cidadania, mesmo se você vier para cá para fazer a cidadania, mas você conseguiu a cidadania,

Speaker:

cidadania. Se você tem a cidadania e tem menos de 35 anos, você tem facilidade desde conta no banco

Speaker:

sem taxa até aí pegar empréstimo mais barato. Mas você também, mesmo não tendo 35 anos, no meu

Speaker:

caso, no caso da Luana, o fato de você vir para a Itália e você conseguir provar que você tá

Speaker:

vindo para a Itália por causa do emprego, você não precisa necessariamente vir para cá já com

Speaker:

mas ter o emprego bem próximo da sua mudança, você consegue aplicar, não lembro se a Lu comentou,

Speaker:

aplicar para ter um desconto no imposto e é 70% de redução no imposto.

Speaker:

Por cinco anos, renova mais cinco anos, mas aí é só 50% de redução, se você comprar um imóvel ou se.

Speaker:

Você tiver filho. E basicamente os requisitos para isso é não ter morado na Itália nos últimos dois,

Speaker:

anos, vir para cá para trabalhar na Itália, mas não adianta você vir, ficar seis meses e depois

Speaker:

arrumar um emprego e pedir a redução, tem que ser ou já vir com emprego ou já arrumar um emprego

Speaker:

próximo da mudança, para justificar a mudança, digamos assim.

Speaker:

E você tem que se comprometer a ficar dois anos. Porque se você for embora antes desses dois anos,

Speaker:

o que você teve de redução de imposto, você vai ter que devolver.

Speaker:

É arrasado. É, mas dá para você ficar dois anos aqui, dessessegar o tempo, passar rápido, gente.

Speaker:

Dá para vir aqui, ficar dois anos e ver se você gostou ou não.

Speaker:

Sim, sim. E cara, com tudo isso, hoje, tu falou que está gostando bastante, né?

Speaker:

Então... E tu já comentou também, não pensa em mudar, então nem vou perguntar isso, mas...

Speaker:

Tem alguma coisa que você sente falta do Brasil hoje, nesse um ano aí, certo?

Speaker:

Ah só uma coisa você falou das doguinhas de custo é caro isso é muito caro.

Speaker:

Geralmente quem tem cachorro tem um não importa se é pequeno ou pequeno ou pequeno ou grande geralmente eles têm um.

Speaker:

Mas aqui o custo é alto eu não vou dizer nem da ração da comida em si.

Speaker:

Inclusive eu vi muito desses de salsicha. Eu vi demais.

Speaker:

Fiquei na cabeça será que é algum alguma moda aqui porque eu vi muitos deles aí em Torino tem bastante eu não sei sinceramente

Speaker:

se é uma moda e aquele salsicha espeludinho também tem bastante né que eu tenho pelo longo e pelo curto geralmente a gente vê muito pelo curto

Speaker:

no Brasil não sei para quem não sabe eu tenho uma Golden uma borda e uma West a West é aquela cachorrinha do Wig da

Speaker:

propaganda do Wig no Brasil eu via pouco em São Carlos eu acho que eu era o

Speaker:

era o único que tinha ela dessa raça. Em São Paulo tinha alguns, mas era pouco.

Speaker:

Aqui tem bastante. Não igual salsicha, mas comparando com o que eu vi no Brasil tem bastante.

Speaker:

Mas pelo fato de ter três cachorros, às vezes a gente tem que deixar na creche,

Speaker:

principalmente se a gente vai viajar para um outro país, não dá para levar elas.

Speaker:

E o custo de deixar numa creche é caro demais, muito caro. No Brasil a creche é melhor e mais barata.

Speaker:

Mesmo sendo em São Paulo o capital a creche é melhor e é mais barata que é muito caro.

Speaker:

Então se você for um doido com três cachorros a sua vida vai ser um pouco cara,

Speaker:

mas com um cachorro é mais sossegado.

Speaker:

Agora da outra parte que você perguntou qual foi?

Speaker:

De que tem alguma coisa que você ainda sente falta do Brasil ou tu se adaptou completamente mudou e a vida aí é mais que suficiente.

Speaker:

Olha no dia a dia eu vou te falar que não sinto falta.

Speaker:

Eu gosto muito da comida daqui, então eu não sinto falta de comida.

Speaker:

É difícil ter um arroz e feijão, mas...

Speaker:

Não sinto falta, carne assim é mais caro, então é sempre no quente que a gente come carne,

Speaker:

mas eu gosto muito da comida italiana, então me adaptei bem nesse ponto, não sinto falta de nada

Speaker:

a Lu sentia às vezes bastante falta da comida da região dela, né, a Lu é do Amapá,

Speaker:

ela fala que ela quer comer, não era pata no tucupi, nem macaxi, era uma outra comida, mas ela sempre fala que ela sente falta

Speaker:

tipo um mangu, sei lá, um nome assim.

Speaker:

Maniçoba.

Speaker:

Maniçoba. Isso, Maniçoba.

Speaker:

Provavelmente nunca vai achar aqui.

Speaker:

Eu nunca tinha ouvido falar, então... Mas ela sente falta dessa parte,

Speaker:

mas ela também gosta bastante da comida que tem aqui.

Speaker:

A família em si faz falta, mas também ao mesmo tempo os meus pais vieram logo que a gente se mudou.

Speaker:

Que a gente veio em março, eles vieram em maio e agora eles estão aqui de novo, em maio.

Speaker:

Meus irmãos eu já não vejo tanto mesmo, eles ainda não vieram pra cá família da Lu também não veio ainda

Speaker:

Vem agora o irmão dela no mês que vem.

Speaker:

Mas a gente conversa bastante, mesmo quando a gente estava no... a Lu principalmente, por ser de Macapá,

Speaker:

ela morou bastante tempo em São Paulo, não era sempre que se via, mas mesmo eu também morando em São Paulo,

Speaker:

não era sempre que eu via todo mundo de São Carlos, que é uma distância bem menor do que ir para Macapá.

Speaker:

Então, acho que o fato de morar em São Paulo ajudou um pouco nessa parte de distância.

Speaker:

Claro que a gente sempre podia ir uma vez por mês, ou pegar um carro e ir para São Carlos,

Speaker:

nesse sentido mais fácil do que vir para a Europa mas eu acho que já não pega tanto e a vida também

Speaker:

com WhatsApp é muito mais fácil de ligar e conversar assim mas de comida de dia a dia de.

Speaker:

Amizade a gente tem gente que acaba se não fala mais outros você fala não necessariamente você

Speaker:

não fala mais não tem mais amizade tem um colega meu da segunda série nem segundo colegial tem um

Speaker:

a segunda série que é o meu amigo mais antigo o Joãozinho, Joãozinho que hoje ele tem um ano mais

Speaker:

velho do que eu então ele tem 38 ele é mais baixo do que eu por isso que é Joãozinho, mas o Joãozinho

Speaker:

tem dois filhos médico formado e eu ainda chamo de Joãozinho, mas às vezes a gente fica mais de um

Speaker:

ano sem conversar mas quando a gente conversa é a mesma coisa que sempre foi, outros você não

Speaker:

conversa mais porque não tem mais o contato do trabalho ou porque já ficou longe e tudo mais,

Speaker:

amizade acaba fazendo aqui amigo italiano amigo brasileiro então de dia a dia diria que não tem

Speaker:

nada assim de que eu sinto realmente falta tipo eu queria estar no Brasil por causa disso. Às vezes eu

Speaker:

sinto falta da creche das cachorras porque eu vejo que nesse ponto as cachorras não nem só pelo preço

Speaker:

mas eu vejo que as cachorras elas tinham uma vida na creche a vida delas era melhor na creche em

Speaker:

tranquilidade com a gente aqui é melhor mas na creche era mais era um negócio extremamente

Speaker:

voltado para o cachorro aqui é mais tem um espaço a pessoa gosta mas o cachorro fica

Speaker:

brincando, não tem atividade.

Speaker:

Entendi, cara, então antes de fechar eu queria deixar espaço pra ti, se quiser deixar alguma mensagem final

Speaker:

ou se tiver mais alguma coisa que faltou falar, se quiser também deixar teus links, eu sei que as Doguinhas tem o Instagram dela

Speaker:

então se quiser deixar também, fica à vontade.

Speaker:

O Instagram das Doguinhas é muito mais movimentado que o meu, talvez hoje em dia até mais movimentado que o da Luana

Speaker:

Mas linkedin depois eu posso passar o link para pôr na descrição mas é VIN começo do meu nome VIN Pereira joga lá no linkedin

Speaker:

no barra do linkedin que você já me acha porque jogar VIN e isso Pereira vai começar a aparecer vários Instagram das Cachorras é muito mais movimento

Speaker:

Se quiser ver mais coisa de Turin é mais das cachorras do que no meu da Luana,

Speaker:

mas é BKM que é Bela Kit Milka então BKM Underline Dogs também você vai ver foto da nossa lá passeando pela cidade

Speaker:

passeando com as cachorras e talvez tenha mais alguma coisa

Speaker:

para falar que a gente está esquecendo de comentar aqui.

Speaker:

Bom visite Turin muitos brasileiros não conhecem Eu não estou ganhando dinheiro ainda da região do Piemonte ou da cidade de Torino.

Speaker:

Talvez eu deva começar a ganhar. O Ana também.

Speaker:

Porque todo mundo vem pra cá contar a história da Itália e o que aconteceu aqui.

Speaker:

O Gabriel tá de prova.

Speaker:

Mas tem bastante coisa pra fazer aqui, principalmente se você gosta de visitar museu, castelo.

Speaker:

É uma cidade bem arborizada, bem gostosa de andar.

Speaker:

Venha com tempo se você for visitar vários castelos por causa dessa parte de transporte público que a gente comentou.

Speaker:

Mas não é uma cidade muito conhecida, pelo menos no Brasil. Brasileiro conhece Roma, Milão, Veneza, talvez Florença, mas Turim não é uma cidade...

Speaker:

Turim é só um time.

Speaker:

E olhe lá, né? E olhe lá, porque eu acho que depois que o Cristiano Ronaldo saiu, deve ter gente que também não conhece.

Speaker:

A gente tem um amigo brasileiro que veio pra cá por causa do Cristiano Ronaldo, eu brinco com ele que quando ele chegou, foi a temporada que o Cristiano Ronaldo foi pro Manchester United, então o Cristiano Ronaldo fugiu dele.

Speaker:

Mas aqui tem bastante coisa pra fazer e é legal, e é um lugar muito visitado por italiano, principalmente, pelo menos é o que eu vejo, muito italiano passeando aqui.

Speaker:

E também tem estrangeiro, mas claro que não igual Roma ou igual Milão, mas tem que visitar.

Speaker:

Não igual Porto, por exemplo.

Speaker:

Tipo, quando a gente andava, poucas vezes eu ouvi estrangeiros, o quanto eu ouço em Porto,

Speaker:

E eu achei isso curioso, enquanto em Milão, é claro.

Speaker:

Uma retratação que o Gabriel está devendo, uma retratação no episódio da Luana, ele fala que ele conhecia um monte de coisa em Milão,

Speaker:

mas ele estava aqui, ele falou que tudo que ele lembrava, que ele achava que era de Milão era daqui, de Turim.

Speaker:

É, eu tinha viajado há cinco anos atrás, última vez, e aí eu achava vários, os museus que eu tinha ido, né, tipo as casas,

Speaker:

dos reis, sei lá, ducos, etc, eu achava que tinha sido Milão.

Speaker:

Então, sim, de fato, Turim tem bastante coisa pra fazer, então fica aqui a retratação pública.

Speaker:

Que eu falei errado, a gente foi nos lugares, né, tipo o Museu Egípcio, a Venaria Real, etc. Régia de Venária.

Speaker:

Fala de novo o nome? Régia de Venária. Régia de Venária, então eu achei que era Milão e era em Turim, então sim, Turim tem bastante coisa pra fazer.

Speaker:

Música Então, cara, brigadão não só pelo episódio, os dois episódios, o teu e o Coluana, pela recepção, mostrar os lugares, acho que fez uma experiência muito boa.

Speaker:

E legal também que a gente grava o episódio e deixa para mais pessoas aprenderem sobre como que é o trabalho remoto, um pouco do trabalho na Amazon,

Speaker:

trabalho com culturas diferentes dos Estados Unidos, da Alemanha, e também um pouco da cultura italiana,

Speaker:

que de fato Turim tem bastante coisa, se alguém quiser aprender mais sobre a unificação italiana, que é uma parte importante da história dele,

Speaker:

acho que Turim é o lugar correto para ir.

Speaker:

Mas os dois tem comida muito boa, eu comi bem demais aí.

Speaker:

Carbonara você gostou também? Sim, na Itália o carbonara que tu indicou lá.

Speaker:

Depois vou procurar o nome e deixar aqui, deixar na newsletter os lugares, é a pizza mais legal que eu já comi na Itália.

Speaker:

Não foi, não estou falando da Itália inteira, que eu não visitei em Talintê, mas eu já visitei muitas regiões aqui

Speaker:

e é difícil achar um lugar que não tem comida boa.

Speaker:

Sim, sim, isso é, isso é. Acho que o croissant, pra mim, o cara come croissant todos os dias.

Speaker:

Eu vi você comendo croissant no dia que você foi embora, que eu falei para em tal lugar, depois eu passei com a cachorra e eu vi você lá.

Speaker:

Tu viu a gente lá?

Speaker:

Ah, sim, a gente estava lá comendo e era bom também.

Speaker:

Enfim, então acho que vale bastante a pena visitar e quem for morar também Fica aí o relato, dois relatos já.

Speaker:

Então, novamente, muito obrigado. Quando estiver no Porto, avisa.

Speaker:

Aí quando estiver na Itália, novamente, porque eu vou.

Speaker:

Tem muito mais coisas para visitar.

Speaker:

Eu te aviso. E galera, essas coisas que eu tô falando extra de lugar que eu comi e gostei da pizza...

Speaker:

Ah, eu ia falar do regionalismo, né? Porque eu fui comer a pizza, era pizza napolitana.

Speaker:

E era um lugarzinho pequeno de família, né? Então era final da noite já, era quase meia-noite já, então só tava família lá.

Speaker:

A gente comeu e aí o pessoal não fala inglês, né? Então a gente foi meio português, meio inglês ali.

Speaker:

E eles viram que a gente gostava e ficaram muito felizes. Eu vi um cara só falava inglês, aí o outro pedindo...

Speaker:

Como que eu falo que a pizza é napolitana pra eles em inglês, sabe?

Speaker:

Tipo, o orgulho deles, a gente tem que falar, não, tem que falar que a gente é de Nápoles.

Speaker:

Então dá pra ver como o pessoal aí, né, não só de Turim, mas até de Nápoles, eles são muito...

Speaker:

Gente, eu lembrei que eu fui, faz tempo, quando eu vim morar pra estudar, eu fui pra Veneza,

Speaker:

e Veneza é caro, né, pra você dormir em Veneza, pra você ficar num hotel lá.

Speaker:

Aí eu fiquei numa outra cidade, que é a estação antes, é o mesmo trem, mas você para na estação antes,

Speaker:

e duas estações antes, porque na verdade uma estação antes é de carga para os navios

Speaker:

mas é um negócio tipo sete minutos antes da estação final.

Speaker:

Aí nessa estação, eu não lembro o que é, é tipo a linha do do do trem em cima da linha do trem no mapa é uma cidade, embaixo é outra cidade

Speaker:

então é mestre e margueira ou margueira e mestre eu não lembro qual das duas que eu fiquei, mas eu fiquei próximo da estação.

Speaker:

E não era Airbnb, mas era já uma casa de dois andares, que um casal de senhores, um casal de idosos,

Speaker:

eles reformaram a casa, então uma parte era deles, onde eles moravam, a outra eram quartos para alugar,

Speaker:

e eles faziam o café da manhã para as pessoas.

Speaker:

Então eu lembro de entrar lá e eles apertarem a bochecha, falando,

Speaker:

Ai, como você é bonita, você veio do Brasil, nossa, que bonitinha.

Speaker:

Então, eu não ia falar, mas o que aconteceu no meu.

Speaker:

A mulher veio, a velhinha, a nona, veio pegar no meu cabelo.

Speaker:

Soltou um mamamia.

Speaker:

Foi engraçado, foi engraçado.

Speaker:

Era fim do dia, eu tava cansado, porque tipo, né, voo, trem.

Speaker:

E eu tinha trabalhado, então, enfim, tava cansado, mas...

Speaker:

E tava tudo fechado, né, então a gente achou aquele lugar.

Speaker:

Por sorte, a gente descobriu que era um dos melhores lugares pelo TripAdvisor, né.

Speaker:

O pessoal falando pizza local, tradicional, de Napoli.

Speaker:

E tipo, esse ambiente da família aí vindo falar com a gente.

Speaker:

E a galera fazendo o maior esforço para falar em inglês, porque queriam explicar onde era a pizza, sabe?

Speaker:

Foi bem legal mesmo, então... E foi legal porque...

Speaker:

Eu...

Speaker:

O pessoal estava me perguntando, alguns amigos, sobre a viagem.

Speaker:

Eu falei que os melhores lugares são longe do centro. No geral, o pessoal é legal aí, assim.

Speaker:

Tive poucos problemas, mas...

Speaker:

Longe dos centros, foram os restaurantes mais legais, que o pessoal era mais atencioso e vinha conversar, porque não tem tanta gente.

Speaker:

Fica uma experiência melhor. Mas, claro, é mais difícil de achar.

Speaker:

Mas como eu disse, vou deixar o link para esse lugar, porque eu não lembro o nome, não é newsletter.

Speaker:

Então, quem estiver ouvindo, clica aí no link da descrição dos primeiros que vocês vão descobrir.

Speaker:

Talvez coloque até uma foto.

Speaker:

Estou com falta do cara de sono lá, com pizza gigante. Tinha que ter foto da mulher mexendo no seu cabelo.

Speaker:

Pô, é... Tinha que ter filmado isso. Mas foi de surpresa, eu estava distraído comendo.

Speaker:

Aí eu vi que a mulher se aproximou, achei que ela ia falar alguma coisa.

Speaker:

Cara, brigadão mesmo pelo episódio e a gente se fala aí. Até a próxima!

Speaker:

Eu que agradeço. Muito obrigado! E de novo, se alguém precisar de alguma coisa, só manda mensagem.

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